Sleeve: Porque essa cirurgia mudou nossa nossa forma de do tratamento da obesidade?

Até há cerca de 12 anos atrás, as cirurgias para tratar pacientes com obesidade envolviam mudanças muito significativas na anatomia do tubo digestivo, com impactos fisiológicos importantes, sendo reservadas, sobretudo, para pacientes com formas mais graves da doença, frequentemente com múltiplas comorbidades.

Por isso, a cirurgia era vista realmente como a última opção para aquelas pessoas que já não tinham mais alternativas de tratamento envolvendo mudança de estilo de vida e medicações.

Até que surgiu uma alternativa de técnica cirúrgica que se mostrou bastante eficiente para o tratamento da obesidade ao mesmo tempo em que envolvia mudanças bem mais discretas na anatomia do tubo digestivo.

Percebemos que, retirando um segmento específico do estômago, conseguimos auxiliar o o paciente com obesidade no seu processo de emagrecimento, com repercussões fisiológicas bem menores. Assim, a gastrectomia vertical (sleeve) se tornou a técnica cirúrgica mais realizada no mundo.

E a vantagem de se conseguir bons resultados “mexendo menos” tem nos encorajado a oferecer esse procedimento de forma cada vez mais precoce aos nossos pacientes, como forma de, verdadeiramente, prevenir que a obesidade progrida para graus mais severos.

Graças ao advento do sleeve, um paciente não precisa mais passar por longos períodos de tentativas frustradas de emagrecimento.

E isso, é importante que se diga, independente do grau de obesidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *