Quanto antes, melhor!

Toda pessoa que se encontra num grau de obesidade extremo já passou pela obesidade leve.

Toda pessoa com super-obesidade ou obesidade grau III já passou pela obesidade grau I.

Se o tratamento mais eficiente possível tivesse sido apresentado mais cedo, é bom possível que a progressão da doença tivesse sido abortada.

Considerando o grau de segurança com que podemos oferecer a bariátrica ao nosso paciente e a eficácia desse tratamento, não há sentido em que ele espere longos anos, passando por uma série de tratamentos frustrados, para só então ser apresentada a proposta do tratamento cirúrgico.

Quando isso acontece nos deparamos com uma pessoa mais doente, que tende a apresentar um risco de complicações maior, e, o que é mais triste: pode ter suas expectativas frustradas simplesmente porque teve acesso à terapia cirúrgica muito tarde.

Por isso, tenho adotado esse posicionamento de forma veemente: se a pessoa com obesidade não apresenta bons resultados com as mais diversas modalidades de terapia não-cirúrgica, a cirurgia DEVE ser oferecida a ela.

“Ah, mas ela é muito nova!”

“Ah, mas ela nem é tão obesa!”

É exatamente NESSE MOMENTO em que a cirurgia deve ser oferecida.

Quanto mais cedo, mais seguro e maiores as chances de bons resultados.

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