Sendo uma prática muito realizada por pessoas que desejam emagrecer, o jejum em intervalos (ou jejum intermitente) não deve ser adotado por pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica.
Isso porque existem alguns riscos específicos para essa população, como a maior chance de queda nos níveis de açúcar do sangue (hipoglicemia) e problemas nutricionais, diretamente relacionados à menor capacidade de armazenamento de conteúdo pelo estômago reduzido.
Com um estômago que armazena menos alimento, fica muito complicado para o paciente compensar, em uma ou duas refeições diárias, períodos prolongados de jejum. Esse é o motivo porque uma das orientações basilares para o operado é comer as pequenas porções que a cirurgia permite em intervalos regulares.
Quem tenta fazer jejum tem maior probabilidade de passar mal por causa da hipoglicemia, além de ter também um risco muito maior de não atingir as metas diárias de nutrientes.
Lembre-se: a sua cirurgia já lhe proporciona uma redução significativa no consumo de calorias. Assim, o jejum é tão prejudicial quanto desnecessário.