Certa vez escutei de um professor meu: “A massa muscular é preciosa demais para ser perdida”.
De fato, é a principal reserva de proteína do nosso corpo. Em situações de necessidade, é de onde ele tira os aminoácidos para responder a situações de estresse, como acidentes, queimaduras severas, infecções graves e outros problemas de saúde.
Pacientes internados em UTI tendem a ter estadias mais curtas quando apresentam mais massa muscular.
É o tecido muscular em quantidades adequadas que vai aumentar as nossas chances de uma velhice mais tranquila, com independência e autonomia.
No pós-operatório da bariátrica, um desafio se apresenta: preservar (e ganhar!!!!) massa de músculo numa realidade em que a regra é o menor consumo de calorias por dia.
Mas o fato de ser um desafio não quer dizer que seja impossível de se conseguir. Temos métodos e estratégias que vão fazer com que um dos tecidos mais nobres do nosso corpo seja preservado.
Em primeiro lugar: escolhas nutricionais adequadas. No decorrer do seu acompanhamento, sua nutricionista calcula a quantidade de proteína necessária para a preservação da massa magra. Essa é a base para a construção do músculo. Quem atinge a meta diária de ingestão de proteína, originada das mais diversas fontes (carne, peixe, ovo, frango, fígado, vísceras, whey, colágeno…) tende a ganhar músculo.
Em segundo lugar: treinos de resistência (força). Se a proteína não é incorporada ao nosso corpo por meio da construção de músculos nas atividades físicas, ela se perde, eliminada pelas fezes e urina. Por isso, os treinos que trabalhem a musculatura, preferencialmente sob supervisão, serão fundamentais para que o objetivo seja alcançado.
Lembrando: dou destaque aqui para pacientes bariátricos, mas essa recomendação vale para TODO MUNDO.
O que você tem feito para preservar sua massa muscular?