Água com gás depois da cirurgia: pode ou não?

Mais um tema polêmico e controverso…

Muita gente afirma com convicção que a água com gás deve ser evitada nos primeiros meses depois da bariátrica. A justificativa é que a bebida poderia levar a uma dilatação do estômago e, com isso, um prejuízo para o resultado da cirurgia.

Acontece que, se formos fazer uma pesquisa sobre esse tema, não encontraremos referências relevantes e confiáveis que deem embasamento a essa teoria. Não há evidências científicas que deem suporte à ideia de um prejuízo do emagrecimento pelo uso da água com gás.

Aí, para analisar o comportamento da bebida em nosso organismo, precisamos nos apoiar em conceitos bioquímicos que nos levam a concluir que essa ideia não tem o menor sentido…

O gás dissolvido na água é o gás carbônico. É ele que faz com que haja a formação daquelas bolhinhas da bebida. É uma substância facilmente absorvida pelo organismo e, ao cair na corrente sanguínea, ele se dissolve e é transportado para os pulmões onde é eliminado. De forma simplificada, é o que acontece. Sem falar que boa parte desse gás é eliminado rapidamente por meio das eructações (arrotos).

Assim, quando você toma água gaseificada, o gás não fica lá se acumulando por horas no seu estômago operado. Até porque ele nem tem onde ficar num estômago tão pequeno: parte é absorvida e a outra parte é eliminada.

Portanto, água com gás não deve ser proibida, mas encarada como mais uma fonte de hidratação para vocês. Muitas nutricionistas, inclusive, recomendam misturar com alguns sucos de fruta para fabricar “refrigerantes naturais”.

Sabia dessa? Compartilhe o post com aquele amigo que acha que nunca mais vai poder tomar água gaseificada.

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